sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

O.M.B para quê ?

  Não poderia deixar de registrar neste blog o desabafo do amigo músico pernambucano Zé da Flauta, pois reflete nossa indignação em relação a este órgão público. 


   Zé da Flauta                                


"Em nenhum lugar do mundo existe Ordem dos Músicos, existe apenas o Sindicato forte e atuante, que faz realmente muito pelos músicos. Aqui no Brasil, a Ordem dos Músicos enfraquece o Sindicato e nos deixam órfãos. Pra que serve mesmo a OMB? Para nada. Para cobrar uma anuidade ridícula e proibir os músicos de tocarem se a anuidade estiver atrasada ou ele não ter a devida habilitação. Ridículo!

O que realmente a OMB faz em prol dos músicos? Que ela apresente os dados de benefícios que fez por alguém nos últimos 40 anos! Isso é um cabide de emprego federal! Tem mais é que acabar! Ia ser uma economia e tanto pro erário.
O que nos profissionaliza é o Sindicato, mas aqui ele é fraco, quase nada. A OMB estrangula a sua ação, anula seu verdadeiro ofício. Se músico fosse uma profissão de risco, ainda teria um sentido, mas se eu errar uma nota, uma harmonia, ninguém vai morrer, eu que vou passar vexame!"

A ORDEM DOS MÚSICOS DO BRASIL É UMA POUCA VERGONHA!


 


Incrível!
"O músico paga a OMB para ser fiscalizado! Quam gosta disso?
Quem trabalha na OMB está apenas defendendo um salário, não tem a menor intenção de fazer nada pra ninguém! Quando questionamos, eles alegam falta de dinheiro. Bem, se a OMB existe há 49 anos e não tem fundos, tá provada sua incompetência! Sua desorganização! Se o governo federal não repassa verba, é pq eles reconhecem a falta de competência desse órgão do NADA, não sabe direito pra que serve e se souber vai ver que não é preciso. 
Seria ótimo que Lula acabasse com essa vergonha nacional! Ganharia um apoio e tanto! Apoio de grandes formadores de opinião!
Mas, enquanto uma autoridade não se sensibilizar por nossa causa e conseguir reverter esse triste quadro, vamos ter que pagar em dia pra poder exercer nossa profissão, vamos respeitar as leis vingentes e lutar pelo que é nosso de direito."
  E isso ai Zé estamos com você nesta luta, forte abraço companheiro.
por Sérgio Balacuda.
   

quinta-feira, 28 de junho de 2012

DICA DE LIVRO - A NOIVA DA REVOLUÇÃO


Dica do BALACUDA – A noiva da Revolução – O romance da República de 1817 – Paulo Santos de Oliveira.
CERTOS LIVROS são para ler, passar adiante e nunca mais pensar neles. Outros, como este, são para ler, guardar e pensar neles sempre... A Noiva da Revolução merece ser lido por todos os brasileiros e por todas as pessoas interessadas em conhecer melhor a história do Brasil, já que na maior parte das escolas do País se passa como gato sobre brasas pelos acontecimentos de 1817 no Nordeste. Entremeado com um bem documentado reconstrução daquela revolução, a primeira no Brasil a proclamar ao mesmo tempo a Declaração Universal dos Direitos do Homem e do Cidadão, emanada da revolução francesa, e a abolição da escravidão, é contado o caso de amor entre o principal líder da revolução, Domingos José Martins, e sua mulher, Maria Teodora da Costa.

EM NOIVA DA REVOLUÇÃO é possível identificar heroísmo, nacionalismo e até mesmo pinceladas de “cor local”, aspectos que poderiam nos remeter ao Romantismo brasileiro. No entanto, estamos diante de um romance histórico contemporâneo e tais aspectos fazem parte da ambientação histórica e ficcional do relato. A história flui por um diálogo deslocado no tempo. Maria Teodora dialoga com as memórias do marido e as próprias...  O movimento revolucionário é descrito em minúcias, assim como a ação da elite portuguesa, a atuação dos religiosos nacionalistas e também a euforia da vitoria e as repressões posteriores à queda do governo provisório. Por meio dessa ficção, conhecemos uma genuína luta pela emancipação brasileira.
Quero também aproveitar a oportunidade para agradecer este presente que recebi de
V. EXª.  Zulmira Alves, na qual tenho grande estima.

Sérgio Lopes Balacuda.


segunda-feira, 2 de abril de 2012

INTEGRANTE DO CHICLETE CAUSA COMOÇÃO NA INTERNET.

Vítima de doença degenerativa, integrante do Chiclete com Banana causa comoção nas redes sociais; músico teria sido ‘enxotado’ da banda.
 Se você é chicleteiro, Deus te abençoa. Se você é ex, Deus tenha misericórdia... A história de João Fernandes da Silva Filho, o Cacik Jonne, ex-guitarrista da banda Chiclete com Banana, é bastante conhecida. Nas rodas de conversa em Salvador, o tema é recorrente, beirando o consenso a versão de que Bell Marques e companhia deixou o “Índio” na mão quando ele mais precisava, ou seja, na hora do aperto.

 Acometido de uma rara e degenerativa doença, a ataxia inflamatória (cerebelite), descoberta em 2000 após um mal-estar antes de uma apresentação, Jonne, hoje com 44 anos – 20 dos quais dedicados à banda –, vive recluso, no apartamento da família, no bairro da Pituba. Metade da aposentadoria por invalidez é destinada à compra de medicamentos e ao tratamento fisioterápico, além de fonoaudiólogo. “A doença nunca me tirou a vontade de viver. Eu sei e acredito que Deus vai reverter esse quadro, pois Ele é meu maior médico”, afirmou Jonne numa mensagem veiculada em seu site cacikjonne.com.br e ilustrada por um atestado médico que detalha a doença e o tratamento.

 A cerebelite, que “pode ter sido provocada pelo uso constante de álcool e outras substâncias”, de acordo com o neurologista Antônio Andrade, médico do ex-chicleteiro, tirou Jonne de combate. Após um acerto verbal com os ex-companheiros de banda, em que ficou decidido que se afastaria para se tratar e, dali a um tempo, sentariam para conversar sobre sua situação empregatícia, o guitarrista deixou o grupo em junho de 2001, não sabendo que, na verdade, já haviam assinado sua “carta de demissão”.

 Índio afastado - No início de 2001, meses antes de se afastar oficialmente da banda, Jonne foi convocado para assinar diversos documentos – dentre eles uma procuração –, sob o argumento de que isso facilitaria a criação de novos contratos com a gravadora BMG, assim como permitiria a regularização do pagamento de cachês, além do compromisso assumido pelo Chiclete de arcar com todos os custos que a doença pudesse lhe gerar.

 Confiante no acerto, pois se sentia “lidando com familiares”, e sem suspeitar dos documentos que fora levado a rubricar, Jonne passou os primeiros meses do afastamento da banda recebendo cerca de R$ 6 mil mensais (o valor dependia da quantidade de shows que a banda realizava), e com as preocupações voltadas unicamente para a sua recuperação. Assim foi até o Carnaval de 2002, quando a banda de Bell homenageou o moço do cocar tocando ‘I want to break free’, do Queen, emocionando os foliões no Campo Grande.

 Àquela altura, a “caveira” de Jonne já havia sido feita na Mazana, empresa que cuida dos negócios do Chiclete. Segundo uma fonte ligada à defesa do guitarrista à época, um ano antes, a procuração assinada por Cacik fora utilizada para dar entrada numa ação judicial (denominada “lide simulada”, prática considerada fraudulenta por muitos juristas), que consistia numa reclamação trabalhista dele contra a empresa, forçando um “acordo” entre as partes. Em 11/7/2001, sem que Jonne soubesse o que se passava, o juiz homologou o acordo e, no final das contas, teve direito a mixos R$ 3 mil, a título de “quitação” das dívidas do grupo. Na prática, Jonne recebeu uma banana do Chiclete.
                       Portador de uma doença degenerativa ele diz sentir saudade dos ‘amigos’

 Atrás do prejuízo - Após o Carnaval de 2002, quando Bell e banda haviam garantido que o Cacik não havia sido demitido, mas apenas afastado temporariamente, o repasse dos R$ 3 mil foi inexplicavelmente interrompido. Diversas tentativas de contato com os chicleteiros cativos não surtiram efeito. “Bell chegou a ligar aqui para casa, falou com meu pai. Mas disse que não sabia por que o pagamento tinha sido interrompido, que não era com ele”, conta o Cacik.

 Sem possibilidade de propor uma solução negociada, como em outros carnavais, Jonne partiu para as raias da Justiça, entrando com duas ações para reivindicar direitos trabalhistas referentes aos 20 anos de serviços prestados: R$ 1 milhão lhe parecia razoável; queixou-se também de 20% na participação e fez os “camaleões” mudarem de cor.


Bell Marques ignora as dificuldades de seu ex-companheiro

 Em dezembro de 2002, por meio de seu advogado, Jonne entrou com uma ação rescisória tentando cancelar a conciliação firmada no ano anterior. Mas não teve sucesso na empreitada, dada a dificuldade de provar o que alegava. Assim, passou a depender unicamente da piedade dos ex-parceiros.
 

Facebook - A rede social agora tem sido uma forma que o Cacik Jonne encontrou para pedir ajuda e denunciar o descaso e abandono da Banda Chiclete com Banana a sua atual situação. Confira abaixo o post que está sendo divulgado nas redes sociais:
 
 'Quem não tem sorte tem que ter atitude'
 Chamo-me João Fernandes da Silva Filho, sou guitarrista e compositor e mais conhecido como Cacik Jonne. Fui, durante quase 21 anos (1980 a 2001), guitarrista da banda Chiclete com Banana e construtor de significativa parcela da história da música baiana. Portador de doença- Ataxia Cerebelar- venho sofrendo limitações progressivas de movimentos no decorrer dos últimos 8 a 10 anos, um problema de equilíbrio no cerebelo. Não pude mais exercer minha profissão. As condições para movimentar-me e trabalhar foram ficando cada dia mais difíceis. Em conversa que mantive com os dirigentes da banda, ficou acertado, verbalmente, que sairia da banda, mas ela assumiria o pagamento de meus honorários como se estivesse tocando e depois faríamos um acordo.
 Como se tratava de um acordo justo aceitei-o. Porém, o compromisso verbal não foi cumprido integralmente, porque os honorários prometidos foram sendo reduzidos gradativamente. De forma integral o acordo foi cumprido apenas no período de junho a dezembro de 2001 a janeiro/2002. A partir do carnaval de 2002 os honorários começaram a sofrer cortes inexplicáveis. Vale ressaltar que nesse período tentei inúmeros contatos com a Banda, mas todos foram em vão.
 Movido pela necessidade e pelo propósito de ter meus direitos restabelecidos e respeitados, busquei a Justiça. Em dezembro de 2002 foram instaurados até 2005.Ressalto que a minha saúde, com o passar do tempo, foi ficando cada vez mais comprometida. O quadro agravou-se e as seqüelas da doença atingiram minha visão, comprometeram minhas articulações e afetaram meu andar. passei a necessitar de tratamentos mais especializados e onerosos. Mas, como poderia fazê-los se não dispunha de recursos financeiros para esse fim?. Meus antigos parceiros permaneceram indiferentes e irredutíveis à esta situação, estranhamente, o processo foi julgado à revelia, e o mais grave é que eu, vítima, autor da ação e principal interessado na agilidade do julgamento e do resultado, não soube dessa audiência. Meu advogado recorreu da sentença ao Tribunal Superior do Trabalho, TST, onde o processo foi arquivado. Atualmente estou sobrevivendo graças à pensão do INSS e da ajuda de amigos. Tudo o que almejo é ter o valor de meu trabalho artístico de mais de 20 (vinte) anos, interrompidos por motivos alheios à minha vontade, reconhecido financeiramente, a fim de que possa custear, sem favores, meu oneroso tratamento médico-hospitalar. É justo que alguém que colaborou de forma íntegra a uma banda e a uma história musical baiana sofra este processo de constrangimento? 'pois pra os ricos nada pega' não deixarei de falar até que a morte me leve já que sei que a justiça dos homens pode estar perdida, mas a de Deus não questiono, pois acredito, cedo ou tarde, Ela vencerá'.
CACIK JONNE.
 
                                                                        Lamentavel



sexta-feira, 23 de março de 2012

AUGUSTO CESAR O GUERREIRO.

Um importante resgate de um dos momentos mais ricos da cultura popular brasileira começa a ser feito pelo Jornal do Comercio. É o início da série de reportagens “O Clube dos Corações Partidos”, da jornalista Fabiana Moraes sobre o universo dos cantores românticos, ou o “universo brega” para alguns.O romântico Augusto César Conhecido nacionalmente pelas canções: Escalada, Como posso te esquecer e Será. O cantor aposta no mesmo estilo  musical, o romantismo brega. “Pode estar na moda qualquer ritmo, sempre acredito no espaço que as canções românticas tem”, diz. Companheiro de Reginaldo Rossi. Augusto César já completou mais de 30 anos de carreira. Foi calouro de vários programas, entre eles: Big Show Musical e a Maratona Paulo Marques. Além disso, venceu o concurso chamado Quem Canta como Roberto Carlos, na Rádio Clube AM. Guerreiro, ele acredita no seu trabalho valorizando o que faz.  Pernambucano de valor.


quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

LIXO DE MÚSICA INVADE O RECIFE.

 Basta andar meia hora pelos centros comerciais dos maiores bairros ou mesmo no centro do recife para perceber a imbecilização massiva do povo através da música. É impossível não notar que a safra de bandas
e "cantores" que tomam as paradas está pra lá de podre. Pior é saber que o gosto do povão, a maioria na faixa etária de 11 a 23 anos, foi aos poucos sendo moldadas para consumir esses restos e boa parcela de culpa é da
mídia televisiva, que traz para os programas de maior audiência os estilos musicais, acompanhados de creografias idem, projetando-os com estardalhaço, numa grande e descarada apelação.
 Outra fatia de culpa vem dos produtores e das gravadoras, ávidos por lucro, lançado sucesso efêmeros sem a menor preocupação com resultados. Dai a erotização, a coisificação da mulher, a banalização do casamento, 
o repúdio à fidelidade e honestidade, a exaltação a embriaguez, o estímulo ao consumo de drogas, incitação à violência e outros desvios de conduta. A censura de fato era má, mas extremo que estamos vendo é igualmente danoso. A decadência da MPB também passa pela Bahia, onde os poemas e as tiradas inteligentes dos antigos baianos deram lugar aos monossílabos, repetitivos e ininteligíveis frases dos novos baianos atuais. Desculpem-me os baianos, gente boa como o vizinho de minha cunhada que conheci morando em Pau Amarelo, meu grande amigo BAIANO. É mais parem um pouco e percebam se isto não é verdade que alguns de vossos ilustres artistas, bandas e grupos de maior sucesso no cenário musical se resumem ao grulhido e à onomatopéia.
  Indo mais longe, não deixo de culpar a péssima formação cultural e educacional das escolas de hoje.  Isso faz com que a compreensão seja limitada e o vocabulário mais ainda, dai a invasão de "composições" mais diretas, com jargões,gírias, erros gramaticais e linguajar abaixo do popularesco.
   Nada contra o fato de ser produzido na periferia, afinal, grandes nomes da nossa música popular foram de origem humilde, mais o que produziram foi boa e inteligente arte e não o que se vê hoje.
   A qui na Zona Norte onde moro, os limites do bom senso já estão sem porteira há muito tempo e os impropérios e desvarios tornam algumas dessas "obras" verdadeiras pornofonias comerciais. As insinuações
são coisa do tempo da vovó. A depravação moral dos autores que se alto denominam MCs são hits explícitos que e até detalham e estimulam abusos, desvios comportamentais e crimes, dentre os quais, a pedofilia. O simples fato de serem executadas em emissoras - a maioria formada de rádios comunitárias
e em alto volume nos bares, celulares xing-lings nos ônibus, porta malas de carros e principalmente por uma epidemia de carrocinhas de CDs piratas puxadas por pobres diabos, que já é um grande atentado à dignidade e à ordem pública (se é que existe ordem pública hoje em dia) além de agressão à grande parte da população que sofre o martírio de ser atacada auditivamente por essas porcarias. outro problema é classificar tais peças como música. Ás vezes faltam até os elementos básicos (melodia, harmonia e ritmo), restando uma batida feiosa, com instrumental horrível e mal executado, tendo ao fundo vozes subtonadas, semitonadas, desafinadas e todos os termos que se poderem ser usados para classificar cacofonias.
  Não vou citar algumas dessas "pérolas" até porque os títulos são chulos; apesar de me sentir incomodado ao ouvi-las, não as catalogarei. No Brasil há o direito de livre expressão para todos os que quiserem esculhambação e ameaça de censura e mordaça para quem ousa protestar pelo bom direito da ordem e decência. Diga não a censura, mais diga sim a moralidade de nossa sociedade.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

NANDO CORDEL PERNAMBUCO TE AMA.


Nando Cordel, cantor e compositor conhecido nacional e internacionalmente, tem 25 anos de carreira, 38 CDs lançados. Sendo 12 de coletâneas de músicas instrumentais e 01 de chorinho. Além de um DVD lançado em 2007.
O talento e a versatilidade de Nando conquistaram o Brasil. Suas músicas são gravadas por grandes nomes da música brasileira, como: Maria Bethânia, Elba Ramalho, Fafá de Belém, Ivete Sangalo, Chico Buarque, Zizi Possi, Xuxa, Fagner, Luiz Gonzaga, Dominguinhos, Martinho da Vila, Chiclete com Banana, Emílio Santiago, Sérgio Reis, Leandro e Leonardo, Amelinha, Netinho, Fábio Junior, entre outros.
Tem mais de 500 músicas gravadas e várias trilhas de novelas (como Tieta, Tropicaliente, Caras e Bocas, Pedra sobre Pedra, Sexo dos Anjos, Roque Santeiro, A Indomada), jingles e trilhas de filmes (como Xuxa e os Duendes).
Quem nunca tomou um chopp em um bar com som ao vivo para não escutar esse clássico"FLOR DE CHEIRO" .
Contatos para shows:3361-5363